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Marlene de Oliveira Souza – Varginha (MG)
A educadora Marlene de Oliveira Souza desenvolveu o projeto Aprender Brincando – Sólidos Geométricos com 46 crianças de 8 e 9 anos na escola EMEF. Profª. Lúcia Maria Donato Garcia.
Os objetivos alcançados foram:
A educadora Marlene Souza é formada no Magistério, em Pedagoga e Psicopedagoga. Atua desde 1998 na área educacional, lecionando as áreas de Matemática e Ciências para turmas de 4º ano.
Concursada desde 2002 como Professora de Educação Básica I, atua desde então na Unidade Escolar EMEF. Profª. Lúcia Maria Donato Garcia.
Começaram usando os materiais Cis na confecção dos poliedros com as pinturas e montagem para as trouxinhas.
Durante os questionamentos os alunos participaram ativamente. A professora questionava enquanto isso: Que tipo de sólido dá origem à planificação escolhida para pintar? Quantas faces possuem? Qual o formato geométrico das faces? Onde acredita que se localizam os vértices? Dentre outros questionamentos.
Reconheceram as semelhanças e diferenças entre os sólidos geométricos bem como as formas geométricas e sua nomenclatura correta. Após as montagens, o grupo colocou os poliedros na trouxinha para ser utilizada na etapa seguinte.
Após o posicionamento e abertura das trouxinhas pelos alunos nos respectivos grupos, fizeram comparações entre os poliedros dos outros grupos, comparando a escolha das cores, formatos e outras características geométricas. A professora questionou: Por que a Trouxinha só tem poliedros? Por que esses sólidos são chamados de Poliedros? Que características e propriedades possuem para se encaixar no grupo dos que não rolam com facilidade?
No decorrer das observações, muitos alunos posicionavam os poliedros para comprovar que não rolavam com facilidade, assim foi questionado o porquê de não rolarem. Diante dessa observação, os alunos relataram que os poliedros não possuem superfícies arredondadas, por isso não rolavam com facilidade.
Durante as discussões os alunos utilizaram as nomenclaturas corretas, ou seja, o vocabulário geométrico, matemático. Após as discussões e entrega de uma venda preta para que cada aluno vendasse os olhos, a professora passou nos grupos colocando um dos sólidos da Trouxinha na mão de cada aluno vendado.
Após explicar como se seguiria a atividade de vendagem bem como o objetivo dela, as regras foram claras:
• Não tirar a venda até que seja pedido e
• Silêncio para não desconcentrar durante o tato.
Durante o processo de tatear o sólido, tocavam com calma, sentindo as características e relembraram as planificações que pintaram e montaram na etapa anterior. Foi observado que após o palpite individual, estavam ansiosos para retirar a venda e constatar se era realmente o sólido que acreditavam sentir.
Todos os sólidos da trouxinha foram explorados através do tato e a atividade foi um sucesso, pois a maioria dos alunos acertou o palpite.
Para confeccionar o cartaz “Corpos Redondos e Poliedros” foram entregues aos grupos palavras-chave (título/subtítulo) e frases explicativas sobre o assunto do cartaz. Os grupos deveriam usar os materiais para colorir esses itens que seriam colados no cartaz.As planificações de sólidos as quais deveriam pintar, recortar e montar foram entregues aos grupos. Ao término da confecção puderam brincar com os sólidos criando construções, empilhamentos ou o que desejassem. Após um tempo, todos os sólidos foram espalhados no chão sobre um pano. Em seguida, os alunos foram orientados a separar os sólidos com as seguintes características: Rolavam com Facilidade (Corpos Redondos) e Não Rolavam com Facilidade (Poliedros). À medida que surgia dúvidas na separação, intervia para que experimentassem lançando o sólido para observar se rolavam ou não com facilidade. Após o experimento colaram no local adequado no cartaz.
Um cartaz com planificações de pirâmides a ser completado foi exposto para visualização pelos alunos, e em seguida posicionado sobre uma mesa. Discutiram as informações que deveriam fazer parte do cartaz, como o número de faces, vértices e arestas das pirâmides. No decorrer da atividade várias planificações avulsas de prismas e pirâmides foram entregues aos alunos para pintura, recorte e montagem. Após a confecção, os alunos identificaram coletivamente e, em consenso, quais formaram e representavam as pirâmides. Cada grupo escolheu uma pirâmide que foi confeccionada em seu grupo e colou-a no seu respectivo lugar, completando o cartaz com base nas características e propriedades de cada uma. Para finalizar, dois alunos foram escolhidos pelos componentes dos grupos para registrar o número de faces, vértices e arestas das pirâmides, sistematizando os conhecimentos.
Com os sólidos construídos com as planificações avulsas e sobras de pirâmides foi possível a montagem de um cartaz nomeado “Sólidos Geométricos – Poliedros: Prismas e Pirâmides”, o qual separava os poliedros em dois grupos. Questionou-se as características e propriedades de cada sólido e a qual grupo pertencia, prismas ou pirâmides.
As palavras-chave (título/subtítulo) e frase explicativa dos dois grupos (Prismas e Pirâmides) foram entregues para os alunos pintarem e colarem no cartaz durante a confecção do mesmo.
Na próxima etapa, os alunos fizeram um Jogo das Figuras. O objetivo com o jogo era levar o aluno a reconhecer as figuras geométricas e esse reconhecimento ocorreu já durante a pintura, à confecção e montagem das fichas.
Ao término da pintura e recorte das cartas, observaram atentamente cada figura geométrica para iniciar o jogo. No decorrer do jogo incorporaram o vocabulário correto, ou seja, a nomenclatura de figuras geométricas simples (círculo, retângulo, triângulo, quadrado, losango) de forma lúdica. Além disso, a descrição da posição das figuras entre si propiciou aos alunos a vivência de situações que envolvem lateralidade.
O jogo atraiu bastante à atenção e concentração dos alunos, pois as duplas disputavam entre si, dando as dicas para o parceiro desenhar. Acertando a figura com o desenho produzido, a dupla ganhava pontos, enquanto a dupla adversária observava com atenção verificando se estavam agindo corretamente, sem trapaças.
A expectativa com o Jogo Dominó Geométrico foi alcançada, que era levar os alunos a estabelecer comparações entre representações bidimensionais de objetos do espaço físico e representações bidimensionais de objetos geométricos espaciais.
Brincar com as cores num ambiente descontraído estimulou o aprendizado acerca das cartas, as características e propriedades de cada figura exposta. Ao final da confecção do dominó os alunos ficaram deslumbrados, as cores nas cartas geraram fascínio.
Os alunos empolgaram-se com as cartas e o desenrolar do jogo, ficou claro que a confecção e o jogar possibilitaram o trabalho lúdico com as representações planas de sólidos.